Terreiro de Mina Nagô de Xangô e José Tupinambá: Pesquisador homenageia seu campo de pesquisa após a obtenção do título de Mestre pela UEPA

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Pesquisador homenageia seu campo de pesquisa após a obtenção do título de Mestre pela UEPA

Em reconhecimento as relevantes contribuições do Terreiro de Mina Nagô de Xangô e José Tupinambá para sua pesquisa de mestrado, o Professor Marcel Franco da Silva entregou, durante a Festa de Ogum/São Jorge/Caboclo Rompe-Mato (dia 23/04/2013), a cópia da Ata da Defesa de sua Dissertação de Mestrado ao sacerdote, Babá Luciano Costa, e proferiu discurso em homenagem aos partícipes de seu trabalho de campo.

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BÁBÀLÓÒRÌSÀ LUCIANO D’ṢÁNGÒ

Nasceu em Belém do Pará, no dia 12 de setembro de 1958. Iniciou sua trajetória no Tambor de Mina aos 16 anos e, ainda, nesse tempo, desenvolvia suas práticas religiosas na casa de seus pais, no bairro do Telégrafo. Aos 21 anos, constituiu seu próprio espaço de cultos, onde trabalhava junto com sua ex-sogra, Mãe Jacirema (em memória). Em 1983, Luciano foi recolhido pelo Pai José de Ribamar Pereira Rodrigues, vulgo “Ribinha” (em memória), para a feitura de santo. Bábà Luciano foi feito filho-de-santo mineiro-nagoense e teve seus orixás, Xangô, Oxum e Oxóssi, seu Caboclo-chefe, José Tupinambá, assentados pelo seu Zelador de Santo. Depois do recolhimento, Luciano assentou a pedra da sua Casa-de-Santo e fundou, no dia 30 de setembro de 1983, no bairro do Telégrafo, o Terreiro de Mina Nagô de Xangô e José Tupinambá. Na década de 90, Pai Luciano recebe, das mãos de seu Pai-de-Santo, o cargo de Bábàlóòrísà e transfere seu Terreiro do Telégrafo para o Tapanã. Ainda nesse mesmo período, Pai Luciano fixa sua residência no seu Terreiro no Tapanã, onde desenvolve suas atividades religiosas atualmente.